Chuvas e irresponsabilidades

Do professor Adacto Otoni, do Departamento de Engenharia Sanitária e Meio Ambiente da Uerj — “A principal responsável pelas tragédias que assistimos não são as chuvas, mas a degradação das bacias dos rios, que estão assoreados por terra, lixo e esgoto que descem das montanhas”.  (o Globo, 19.03.13)

E as obras sem planejamento continuam no Estado e na Cidade do Rio. Bilhões…

Enquanto isto, mais cimento nos Parques, na Lagoa de Jacarepaguá, de Marapendi, entre outros.  A Câmara do Rio aprova mais e mais. E o Judiciário? Aguardem amanhã…

 

1 Resultado

  1. Desde 1500, o povo brasileiro é instrumento político para poderosos e nossas riquezas naturais, um meio de manutenção do poder, através de concessões para exploração, cujas comissões sempre foram polpudas, necessitando apenas lavagem corriqueira, para se transformar em riqueza legal dos que mandam e oprimem.
    Quando o presidente Prudente Aguiar inaugurou a era do desprezo populacional em massa, contra os quais ele havia prometido casas, consagrou-se a ocupação irregular autorizada por mais um poderoso que nunca ligou para a dignidade do povo.
    Assim é até hoje, e os problemas apenas se avolumam, enquanto os políticos continuam a dominar o poder executivo, que, atado aos interesses escusos, é inerte, e incompetente, diante do que vê de suas janelas envidraçadas, clima artificialmente controlado, refestelado em poltronas pagas pelo contribuinte.
    É como tentar transformar um barracão de guardados empoeirados por 500 anos em uma pousada aprazível, em poucos dias.
    Empurra-se com a barriga, para que o próximo mandato fique com a culpa pela inoperância do atual. Enquanto isso, as catástrofes naturais matam cada vez mais e seus custos aumentam com o aumento das exigências de infraestrutura para os atendimentos emergenciais demagógicos, sempre livres de licitação e prestação de contas, mas ainda assim pagos pelo contribuinte.
    Assim funciona a indústria das desgraças e catástrofes.

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