Em prol do regime de dedicação exclusiva

Professores da Uerj reuniram-se nesta quarta-feira, 11 de abril, para cobrar o cumprimento do regime de dedicação exclusiva (DE) para os docentes e a elaboração de um novo plano de cargos e carreiras para os servidores técnicos e administrativos. 

A vereadora Sonia Rabello, que também é professora titular de Direito Administrativo da instituição, participou do movimento e garantiu seu apoio à causa dos colegas docentes.

A Uerj é a única das universidades de grande porte no país que não tem o regime de dedicação exclusiva, apesar da lei 5.343/08, que garante o direito aos docentes. 

A Associação de Docentes da UERJ destaca o aumento de 400% nos pedidos de exoneração da instituição nos últimos dois anos, tendo, entre outros motivos, a ausência de DE. 

Um documento defendido pelos Conselhos Superiores da Universidade foi encaminhado à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, porém, segundo reclamam os professores, as solicitações não foram entregues na Assembleia Legislativa do estado do Rio de Janeiro (Alerj).

A vereadora Sonia Rabello destaca que, apesar de ser de competência do Estado, a Uerj tem um importante papel na cidade do Rio de Janeiro e que a Prefeitura deveria apoiar os professores da instituição. 

“Temos que fazer uma pressão na Câmara para que a cidade apoie a UERJ com convênios e com pressão política junto ao Estado. Como professora da UERJ hjá mais de 30 anos sei que essa espera já dura toda uma vida acadêmica e nunca chega”.

Durante manifestação no Plenário da Câmara, a vereadora defendeu, mais uma vez, que a Casa deveria se envolver politicamente na questão. 

“A UERJ míngua sem que o Município levante uma voz para defendê-la”, discursou.

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