“Novo Parque” no Parque do Flamengo, tombado!

É o que diz, textualmente, o jornalista Anselmo Gois na notícia publicada nesta quinta-feira, dia 12 de março, no “O Globo”. Logo, o Parque e o seu Projeto original tombado não será mais o mesmo?  

O novo projeto para esta fatia do Parque do Flamengo é assinada por um novo arquiteto, escolhido sabe-se lá por quem, com outra arquitetura e um outro paisagismo que certamente não é do falecido Burle Marx.

Portanto também já não é mais a recuperação do projeto original. É a demonstração cabal de que os critérios do Conselho Consultivo do IPHAN para o tombamento do local continuam sendo frontalmente desrespeitados.

Até quando? Sem reação do Conselho?

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2 Resultados

  1. Sonia, seu competente e apaixonado trabalho torna visível para a sociedade a assustadora e desmedida ganância de atores da iniciativa privada travestidos de gestores e autoridades defensoras do patrimônio e do meio ambiente.

    O sr. Washington Fajardo, arquiteto, presidente do IRPH precisa nos explicar como foi possível declarar que — a derrubada de 298 árvores no Parque do Flamengo, “não afetam espécies do projeto paisagístico original”! [5 de jan. 2015 | O Globo]. Não existe vegetação nativa em área aterrada, o parque é tombado!

    O sr. Carlos Alberto Vieira Muniz precisa nos explicar — quando autorizou a derrubada de 298 árvores [2 de dez. 2014]— o porquê de seu não esforço para evitar a todo custo o desvio de finalidade deste bem público e de obras que desfigurem sua proposta original. O parque é tombado!

    O parque é tombado, mas isto não significa INERTE. Ele precisa ser cuidado, amado, ocupado sim, pelas pessoas, seus fazeres e atividades, mas não dilacerado em sua essência. Expresso minha total indignação pela contínua insistência em viabilizar estacionamentos para carros na Marina e no Parque como um todo; na montagem e desmontagem contínuas de estruturas para eventos alienígenas; no descuido e precariedade das instalações para os usuários da Marina, na aprovação de edificação cujo detalhamento a sociedade desconhece.

    A sociedade carioca e certamente a UNESCO, NÃO querem um novo parque, no Parque do Flamengo. A sociedade e certamente a UNESCOI, querem preservar, manter vivo e atualizado como bem público, o Parque do Flamengo e como parte dele a Marina da Glória. Reinvidicamos a paralisação IMEDIATA das obras da Marina da Glória.

  2. Que absurdo!!! O Aterro do Flamengo, onde passei minha infância faz parte não só da história da cidade do Rio de Janeiro, mas, do estado que eu nasci, o Estado da Guanabara, do qual tenho grande orgulho… as autoridades acordem e, que cariocas que moram em outros estados do Brasil demonstrem sua indignação para engrossar o coro dos que falam contra esse tipo de projeto que só serve par trazer prejuízos ao Município.

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