O futuro Autódromo de Deodoro

A localização do futuro Autódromo de Deodoro foi tema do discurso da vereadora Sonia Rabello no Plenário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 18 de abril. 

A parlamentar explicou que o atual terreno, sob jurisdição do Exército, destinado ao empreendimento, é composto por um bioma da Mata Atlântica e protegido pela Constituição Federal, pelo Plano Diretor da Cidade de 2011 e pela Lei Orgânica do Município.

A indicação do Conselho Municipal de Meio Ambiente (CONSEMAC) é para que o Autódromo seja construído em um terreno, também do Exército, distante cerca de  1,5 km do proposto, também em Deodoro.

“A permissão para se instalar um Autódromo em Deodoro está prevista na Lei 108/2010, anterior ao Plano Diretor de 2011 que define o Morro da Estação como Sítio de Especial Interesse Paisagístico e Ambiental. Essa construção só pode ser realizada se estiver em concordância com a legislação municipal. E não está”, explicou.

De acordo com Sonia, a intenção do Consemac é melhorar o projeto do Autódromo e não inviabilizá-lo. 

“A área é de toda a população do Rio de Janeiro. É uma vergonha para a cidade que pretende receber a Rio+20 destruir um espaço verde. A nossa posição é viabilizar o Autódromo em Deodoro de uma maneira que concilie o verde da área”, defendeu.

Reunião Ordinária

 Na reunião ordinária do Conselho Municipal de Meio Ambiente da última terça-feira, 17/04, a Câmara Setorial Permanente de Licenciamento e Fiscalização Ambiental encaminhou, por iniciativa da vereadora Sonia Rabello, um parecer à Prefeitura, ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e ao Conselho Estadual de Controle Ambiental (Ceca) para rediscutir a área do Autódromo de Deodoro. 

O atual terreno, negociado com o Exército, é próximo a um Sítio de Relevante Interesse Paisagístico e Ambiental pelo Plano Diretor do Município, com bioma da Mata Atlântica.

A alternativa proposta pela Câmara indica um terreno próximo, também do Exército, onde os danos ao meio ambiente seriam menores. No parecer, os conselheiros defendem a construção do autódromo no espaço proposto e a conservação do terreno antigo como parque urbano ou natural.

 

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