E a Região Metropolitana do Rio?

Existe e não existe. O mais grave é ver pela televisão, há décadas, o povo sem moradia. E, com as contínuas enchentes, o problema se agrava cada vez mais.

Até o Programa “Minha Casa Minha Vida” não funciona sem planejamento, pois enche também! (Confira)

A Região Metropolitana, como espaço territorial de planejamento urbano, deveria cumprir este papel de planejar para não faltar.

Planejando o território, os serviços públicos, os espaços para moradia, de lazer, para permeabilidade e, aqueles para desenvolvimento econômico, busca-se  evitar a continuidade dessa situação vergonhosa de extrema pobreza num Estado que se diz rico. 

O mais incrível é que o Estado do Rio de Janeiro já teve um órgão metropolitano – a FUNDREM ( Fundação para o Desenvolvimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro) – criada pelo Governador Faria Lima, (nomeado interventor na época da fusão do ERJ e Estado da Guanabara), pelo Decreto 18/1975.

A FUNDREM funcionou com técnicos de alto nível fazendo planejamento urbano da Região Metropolitana do Estado por 14 anos, até ser extinta por um Governador eleito – Moreira Franco – em 1989 (Decreto 13.110/89).

Os técnicos, à época da volta das eleições democráticas, se encheram de esperança num futuro melhor.  Fizeram um documento, de interesse histórico, que hoje veio à luz e circula graças à internet.

Seguiram-se vários governadores também eleitos (confira a lista no leia +), mas, talvez por força das necessidades de bases eleitorais, e da política extremamente acentuada e distorcida dos conchavos municipalistas, tenham impedido até os dias de hoje, a reconstrução, a nível do Estado, do órgão metropolitano de planejamento.

O Estado do Rio intervém em políticas de transporte metropolitano, como no Metrô, sem ter o órgão gestor! E, até hoje aguarda-se esta reconstrução, que é dita por todos como uma imposição da modernidade de gestão. Um retrocesso, praticado por governantes “jovens” e tidos como modernos!  Só a dura realidade das telas mostra o quanto estão enganados e enganando…

Para saber mais sobre o tema acesse o link dos estudos técnicos do Habitare – Habitação Social na Região Metropolitana do Rio

Moreira Franco (PMDB) – 15 de março de 1987 /15 de março de 1991 – Governador eleito
Leonel Brizola (PDT) –  15 de março de 1991 – 2 de abril de 1994 – Governador eleito
Nilo Batista (PDT) 2 de abril de 1994 1 de janeiro de 1995 -Vice-governador eleito
Marcello Alencar (PSDB) 1 de janeiro de 1995 1 de janeiro de 1999 – Governador eleito
Anthony Garotinho (PDT) 1 de janeiro de 1999 6 de abril de 2002 – Governador eleito
Benedita da Silva (PT) 6 de abril de 2002 1 de janeiro de 2003 – Vice-Governadora eleita
Rosinha Garotinho (PSB) 1 de janeiro de 2003 1 de janeiro de 2007 – Governadora eleita
Sérgio Cabral Filho (PMDB) 1 de janeiro de 2007 1 de janeiro de 2011 – Governador eleito
Sérgio Cabral Filho(PMDB) 1 de janeiro de 2011 atualidade Governador reeleito

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1 Resultado

  1. Ler este nome M…F… azedou meu dia, mas vamos lá! Uma das recursas em aceitar o governo (FHC) foi por causa desta maldita terceirização (vivida por mim no ambiente de trabalho). NÃO somos um País confiável, NAO temos administradores confiáveis, ainda NÃO aprendemos a ser um povo confiável. Vai daí, quem trabalha honestamente SE DÁ MAL e acaba vendo todo seu trabalho por água abaixo, literalm.falando. Enquanto não mandarmos os desonestos para a cadeia, nada vai mudar. Isto sim tem q ser mudado HOJE e não esqueçam de construir vários presídios para alocar ali, quem insistir em enganar! A CF precisa ser urgentem.RESPEITADA!!! A prova disso é q agora, PASMEM, o M..F.. é “responsável” pela ANAC!!! Será q vão esperar cair avião para q isto seja visto? As enchentes estão aí e não nos deixam mentir!

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